O assassino macabro conhecido como “O Purgador”

Mikhail Popkov era um policial na região siberiana de Irkutsk. Ele tinha uma esposa, uma filha e muitos amigos, que o descreviam como um homem pacífico, tranquilo e amável, que não faria mal nem a uma mosca. Ele gostava de cozinhar, esquiar e fazer bricolagem em casa. No entanto, o que ele mais gostava mesmo era subir no seu jipe policial e sair à caça de mulheres, para, depois, estuprá-las e assassiná-las.

Popkov foi condenado, em 2015, à prisão perpétua pelo assassinato de 22 mulheres, embora, depois, tenha admitido que, na verdade, foram muitos mais. Ele diz ter matado 60 mulheres, entre 1992 e 2007, tornando-se o maior serial killer da Rússia.

“O Purgador”, como ele ficou conhecido, confessou que gostava de matar as mulheres “de vida indecente”. De acordo com ele, como bom policial, ele oferecia um serviço importante à comunidade: livrava as ruas das mulheres que andavam bêbadas por aí “em vez de estarem com seus maridos e filhos”, segundo suas próprias palavras.

Ele oferecia uma carona às jovens que encontrava no caminho. Se elas aceitavam tomar um drink com ele, Popkov se encarregava de castigá-las. Como? Estuprando-as, mutilando-as e matando-as com machados, facas, chaves de fenda, punções, garrotes, tacos de beisebol e de bilhar (entre outros) e, depois, jogando seus corpos em cemitérios e florestas.

As mulheres (entre 18 e 38 anos) tinham sempre um mesmo perfil: estatura média, corpulentas e se encontravam embriagadas no momento de encontro com o assassino. Todas elas foram “culpadas” de sua morte, segundo o ponto de vista macabro desse assassino monstruoso.

Felizmente, hoje, a Rússia está livre desse louco sanguinário. Seria interessante saber apenas se os testes psicológicos para virar policial nesse país se tornaram um pouco mais rígidos, para (pelo menos) detectar serial killers desse calibre.

Siga as pistas de uma onda de assassinatos em Nova York na nova série Assassino de Mulheres. Estreia quarta, 1º de março, às 23h.