O que acontece às vítimas do assédio cibernético?

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Por AE Brasil el 03 de November de 2022 a las 20:49 HS
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A adolescência é uma época de transformação e crescimento. As mudanças se veem refletidas desde a parte física até a mental. É comum que os jovens se distanciem um pouco de suas famílias e das figuras de autoridade para se juntar a grupos com os quais tenham afinidades. Mas nem sempre essa aproximação é correspondida ou resulta em uma interação positiva. Em algumas ocasiões, uma relação abusiva é estabelecida, derivando em ações de bullying ou ciberbullying. 

As vítimas de assédio cibernético manifestam um declínio acentuado do nível de autoestima e autoconceito, inclusive em muitas oportunidades se culpam pela situação. A insegurança, o sentimento de falta de competência e a vergonha de não serem capazes de poder solucionar a situação são também padrões típicos nesses casos. 

É também habitual que os atacantes obriguem as vítimas a guardar silêncio e elas não realizem nenhum tipo de denúncia. Sozinhos e em silêncio, esses adolescentes demonstram uma queda no rendimento escolar, o que retroalimenta a baixa autoestima. Quando o ciberbullying é muito intenso e se prolonga no tempo sem que se coloque um limite, é possível que as vítimas manifestem certos transtornos de personalidade ou de humor, como depressão severa, fobia social e o mais grave de todos: o pensamento suicida.

Ao detectar uma situação desse tipo, é fundamental estabelecer uma comunicação fluida com o jovem e sua família, para que ele consiga compreender que está vivendo uma situação injusta e que de nenhum modo é sua culpa. É imprescindível ter ajuda para denunciar o caso e dar todo o apoio necessário para acabar com a situação prejudicial, antes que seja tarde demais. 

 


Fonte: Psicología y Mente