4 fundamentos da Cientologia que parecem roteiros de um filme B!

A&Extras
Por AE Brasil el 03 de November de 2022 a las 20:49 HS
4 fundamentos da Cientologia que parecem roteiros de um filme B! -0

Talvez você já tenha ouvido falar da Cientologia, a seita nada comum que arrebatou famosos hollywoodianos como Tom Cruise, Nicole Kidman e John Travolta. 

Conforme vai atraindo mais e mais pessoas para seus templos, especialmente nos Estados Unidos, mais detalhes dos fundamentos dessa prática religiosa têm vindo à tona e – surpresa! surpresa! – eles são completamente fora da casinha. 

Provavelmente é necessário um espírito muito elevado para entender a base da seita, que partiu de um livro de ficção científica escrito nos anos de 1950 por L. Ron Hubbard –  hoje  seu guru supremo. 

Separamos quatro pontos da Cientologia para que você possa fazer um teste: se elas fizerem sentido, provavelmente está na hora de entrar para este seletíssimo grupo de seguidores. 

 

1. Xenu, o diabo cientológico 

Xenu, ou às vezes Xemu, foi o grande ditador da Confederação Galática – uma rede de 76 planetas que incluía a Terra. Depois de 20 milhões anos, uma superpopulação no sistema passou a ameaçar o seu reinado. Para impedir o pior,  o tirano reuniu bilhares de indivíduos, congelou-os de modo a preservar suas almas (os thetans) e os jogou na Terra, para morrerem embaixo dos nossos vulcões. Os vulcões entraram em erupção e expeliram as almas, que foram novamente capturadas por Xenu e tiveram seus cérebros lavados, infectados com informações erradas a respeito de tudo (ali nasceram as outras religiões).  Depois disso, o ditador acabou sendo capturado e a Terra ficou assim, uma espécie de presídio de almas errantes e desinformadas. 

 

2. Thetans, as almas mal informadas

As almas congeladas por Xenu acabaram se incorporando aos humanos, de forma que todo mundo – eu e você – carregamos uma thetan desinformada conosco. Uma das lutas da Cientologia é para purificá-las, livrando todos nós dos danos causados pelo ditador milhões de anos antes. 

Para isso os cientologistas usam um medidor, ao estilo de um detector de mentiras que desnuda as verdades durante um processo chamado “auditoria”. Essa é uma das práticas centrais da seita, em que as pessoas saem do procedimento elevadas espiritualmente e com acesso irrestrito ao seu potencial de realização. 

O investimento necessário é de cerca de R$ 400 mil. As vantagem, segundo os cienetologistas, é de não se deixar limitar pela forma física.  Só assim o ser é capaz de controlar a si mesmo e o ambiente ao seu redor. 

As pessoas auditadas vão ganhando níveis conforme investem em novos procedimentos. 

 

3. A escala de enquadrar humanos

Para a cientologia, a chave do sucesso é saber como conhecer e reagir diante dos outros. A escala serve para extrair o mistério dos outros. Os cientologistas são capazes de decifrar automaticamente as pessoas e prover uma resposta adequada. Aqui é permitido julgar à vontade: membros de outras religiões, gente que não acredita na cientologia e homossexuais, por exemplo, são enquadrados numa escala baixa, ou seja, pessoas que não merecem confiança.

Para melhorar o ranking, essas pessoas precisam se submeter às auditorias e, no caso dos homossexuais, investir até encontrar a cura gay.  

4. Humanos são parte moluscos 

A Cientologia acredita que os thetans já passaram por muita enrascada e trazem essas experiências consigo. Por isso todos nós temos memórias passadas. Alguns de nós foram átomos, células, organismos fotossintéticos, preguiças e, especialmente, moluscos. 

Os moluscos, segundo a cientologia, deram origem à nossa mandíbula. É só ranger os dentes que você pode invocar essa memória da vida passada. 

Para tirar a dúvida, faça um teste recomendado por Hubbard: descreva um molusco a alguém. Você irá estimular tanta memória do passado que irá até causar dor na mandíbula do outro – alguns com lembranças fortes ficarão sem conseguir mastigar por três dias. 

 


Fonte: ATI 

Imagem: Mark Crossfield (Flickr – CC BY-SA 2.0)