Com o diabo no corpo

Filmes de terror nos quais as pessoas são possuídas por demônios e exorcizadas existem aos borbotões. Entretanto, há casos verdadeiros, para além da ficção. Estes são alguns dos mais arrepiantes, e fica o aviso: ao contrário de muitos filmes, a maioria não tem um “final feliz”.

Anneliese Michel: é a pobre menina que inspirou o famoso filme “O Exorcismo de Emily Rose”. Ela sofria de epilepsia e alguns problemas mentais. Aos 16 anos, foi internada em um centro psiquiátrico porque ouvia vozes, repelia os objetos religiosos e bebia sua própria urina... A Igreja não queria autorizar o exorcismo, mas, por sorte, dois sacerdotes aceitaram fazê-lo às escondidas. Deixaram de tratar sua epilepsia e Anneliese morreu aos 23 anos por esgotamento extremo.

Clara Germana Cele: em 1906, Clara, com 16 anos, estava em uma missão na África do Sul, mas, de repente – e não se sabe bem como –, a menina se rebelou e fez um pacto com o diabo em algum tipo de ritual satânico. A partir de então, começou a entender idiomas que não conhecia, a repelir objetos religiosos e saber as histórias e pensamentos das pessoas. Clara foi exorcizada (com levitação, inclusive) e, apesar de querer estrangular um padre com sua batina, finalmente conseguiram expulsar o demônio do seu corpo.

David Berkowitz: foi um serial killer que deixava recados nas cenas do crime. Quando finalmente foi capturado, ele confessou ter cometido os assassinatos estando possuído por um demônio. Berkowitz foi condenado a 6 prisões perpétuas, e em 1990 foram descobertas evidências de que ele fazia parte de uma seita satânica.

Arne Cheyenne Johnson: em um caso semelhante ao de David Berkowitz, Arne Cheyenne Johnson foi o primeiro dos chamados “demônios assassinos”, ou seja, pessoas que praticaram homicídios estando supostamente possuídas. Desta vez, foi pedida ajuda aos famosos parapsicólogos Ed e Lorraine Warren (o casal de “Invocação do Mal”), e eles disseram que a possessão era grave. No entanto, o juiz não estava de acordo com isso e o condenou a 20 anos de prisão.

Michael Taylor: em 1971, uma mulher na Grã-Bretanha acusou seu marido de ser infiel e, a partir de então, ele começou a se comportar de maneira tão violenta que ela suspeitou que algum demônio o possuía. Os sacerdotes a ouviram e resolveram ajudá-la, mas, após um exorcismo de um dia, disseram que o demônio (que se chamava “o demônio assassino”) o seguia. O resultado? Taylor assassinou brutalmente sua esposa e seu cão. O juiz o absolveu por demência...

FONTE: paraloscuriosos.com
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