Esquartejamento macabro é desvendado 132 anos depois

Em meio a uma discussão com sua empregada, a viúva Julia Martha Thomas é empurrada escada abaixo. Ao ver a patroa desacordada, a empregada Kate Webster decide mata-la. Aperta com força seu pescoço e bate sua cabeça contra o chão. Depois do crime, Kate precisa se livrar do corpo. Pega uma faca de cozinha, uma lâmina e um serrote de carne. O corpo é completamente retalhado, cozido e servido às crianças locais como sopa de toucinho.

A história acima é real e ocorreu em 1879, em Londres. Trata-se do famoso “mistério de Barnes”. Testemunhas teriam falado sobre o forte fedor vindo da casa, mesmo assim, ninguém desconfiou. A carne humana que sobrou foi colocada em uma caixa de madeira e jogada no rio Tâmisa, mas a cabeça e um dos pés não couberam. A empregada teria, então, jogado o pé em um terreno próximo, mas nunca revelou onde colocou a cabeça.

Após a barbárie, Kate roubou o dinheiro e as joias da patroa e fugiu usando a identidade da vítima. Dias depois do crime, uma caixa contendo 'um grande volume de carne branca' foi encontrada sob a ponte de Barnes. Por isso, o crime ficou conhecido como “mistério Barnes”.

A empregada acabou sendo encontrada, condenada e enforcada, mas cabeça da vítima só foi descoberta em 2011, quando o apresentador da BBC David Attenborough resolveu fazer uma reforma em casa. Nas escavações, um crânio foi encontrado. Após os exames, a polícia concluiu que se trata do crânio de Julia Martha Thomas, enterrado no quintal da casa da viúva 132 anos antes.

Fonte: G1
Imagem: Domínio Público