Histórias de amor carcerárias: o lado feliz da prisão

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Por AE Brasil el 03 de November de 2022 a las 20:49 HS
Histórias de amor carcerárias: o lado feliz da prisão-0

Quando pensamos na vida na prisão, certamente surgem imagens como estupros, espancamentos, escovas que funcionam como navalhas e comida que parece lixo. Mas, apesar de essas questões serem uma realidade, entre tanta confusão, costumam surgir histórias de amor das mais curiosas.

 

O parricida Andrés Rabadán passou quase 20 anos preso na Espanha nos setores psiquiátricos de várias prisões, mas isso não impediu que em 2 de setembro de 2003 ele se casasse com Carmen Mont, a auxiliar de enfermagem que lhe dava seu medicamento todos os dias. Ela foi a primeira a se apaixonar por ele e o casal chegou até mesmo a ter uma filha enquanto ainda restava 4 anos de pena para Andrés cumprir.

 

Outra história é a de uma professora chamada María que, obviamente, nunca quis revelar seu nome porque, diferentemente de Carmen, continua trabalhando na penitenciária em que mantém um relacionamento com um detento acusado de tráfico de drogas.


“Eu não estou apaixonada por um criminoso e tampouco me atrai o lado obscuro do amor. Estou com uma pessoa que cometeu um erro por falta de oportunidades, porque ninguém é capaz de imaginar as condições em que ele cresceu. Ou será que alguém, um belo dia, por puro esporte, decide ser traficante?”, ela explica.

 

María afirma que eles não ficaram a sós e que não puderam contar a ninguém sobre seu relacionamento, mas que o amor entre eles está garantido: “Quando você vai deixando de ver o preso e permite que a pessoa se revele, se apaixona por ela e esquece sua situação criminal”.


Embora não haja estatísticas reais sobre o quão comum é esse tipo de relacionamento, os especialistas no assunto afirmam que, na maioria dos casos, não são histórias de amor que acontecem, mas histórias de abusos, nas quais os profissionais do local aproveitam sua posição para dormir com os criminosos.


Fonte: http://www.larazon.es