“Lady Morte”, a dinamarquesa que matou mais de 100 terroristas do Estado Islâmico

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Por AE Brasil el 03 de November de 2022 a las 20:49 HS
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Joanna Palani era uma estudante dinamarquesa de 21 anos quando decidiu abandonar a carreira de filosofia para se alistar às facções curdas e combater o Estado Islâmico. Em uma entrevista ao Daily Mail, ela afirma ter matado mais de 100 terroristas e explica que, na Dinamarca, é vista como uma fanática, razão pela qual recebe ameaças constantes.

 

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Na Síria, ela foi treinada como franco-atiradora e esteve na linha de frente de várias batalhas. Inicialmente, juntou-se à YPG (Unidade de Proteção Popular) e, posteriormente, à Peshmerga. “Os curdos estão lutando pela democracia e pelos valores ocidentais. Se me capturarem ou se morrer, estarei orgulhosa do motivo pelo qual me mataram”, afirmou Joanna.

 

No início de 2015, essa dinamarquesa corajosa fez parte de um batalhão que libertou uma aldeia perto de Mosul.  Durante essa operação, eles descobriram um grupo grande de menores que haviam sido sequestradas e usadas como escravas sexuais.

 

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Depois, ao retornar ao seu país, o Estado dinamarquês confiscou seu passaporte e a proibiu de viajar para fora do país por um ano. Porém, ela descumpriu a restrição e retornou à Síria no verão de 2016. “Lamento ter desrespeitado a proibição de viajar, mas senti que não tinha outra opção”, afirmou. “Não esperava perder quase tudo para lutar pela segurança do mesmo país que, agora, está tentando tirar minha liberdade”.

 

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Agora, Joanna poderá receber uma pena de prisão em seu país natal por violar a norma de “combatentes estrangeiros”, que pretende desencorajar os cidadãos a lutar contra grupos terroristas.

 

E além de se sentir perseguida pelas autoridades dinamarquesas, enfrentar problemas financeiros e viver sob ameaças dos islamistas, recentemente, Joanna ficou sabendo que o Estado Islâmico oferece aos europeus, através das redes sociais, uma recompensa de 1 milhão de dólares para matá-la.

 

Contudo, Joanna insiste no fato de que “minhas preocupações em ser capturada e assassinada não são tão grandes quanto o meu amor pela liberdade. Isso é o que me mantém viva. Continuarei tentando mostrar a eles que sou uma mulher livre e independente. Será desse modo que os derrotarei”.

 


FONTE: mirror.co.uk