Marilyn Rossner: dona e senhora dos espíritos

Nascida em uma família judaica ultraortodoxa e de origem polonesa, Marilyn Rossner chocou todos os seus familiares quando tinha apenas 4 anos de idade. A pequena, sem entender a magnitude do que estava dizendo, descreveu aos seus pais o aspecto físico de vários parentes que tinham sido assassinados nos campos de concentração nazista, os quais ela obviamente nunca tinha visto em sua vida.

Os pais, impressionados, recorreram a um rabino, que afirmou que Marilyn tinha uma capacidade evidente de ver espíritos, datas e cores em torno das pessoas, um dom que precisava de um cuidado especial.

Hoje, Marilyn é a médium mais famosa do mundo e dá palestras em diferentes partes do mundo, embora seus críticos a considerem uma farsa absoluta. Ela está convencida de que todos nós nascemos com a capacidade de nos comunicarmos com espíritos, mas que ela diminui por ser reprimida pelo nosso entorno sociocultural.

Isso explicaria por que as crianças falam com supostos “amigos invisíveis” ou parecem interagir com coisas que um adulto não é capaz de ver.

Marilyn se considera uma “judia que aceitou Jesus Cristo” desde o momento em que, quando muito pequena, viu um grupo de crianças de diferentes etnias cantando “Jesus Cristo é Nosso Senhor”, algo que a marcou para sempre.

Ela acredita na vida após a morte e afirma que somos espíritos imortais, que evoluímos constantemente conforme reencarnamos. Além disso, ela crê que são nossos espíritos que escolhem o corpo em que vão viver com o objetivo de cumprir uma missão.

Mas seus dons não terminam aí: em 1977, ela previu um acidente entre dois aviões nas Ilhas Canárias, mas, como as autoridades das companhias aéreas não lhe deram atenção, o acidente ocorreu e 583 pessoas morreram.

Como se não fosse suficiente, ela previu o tsunami do Japão, os escândalos sexuais da Igreja Católica, a Primavera Árabe e a queda de sete regimes, entre outras coisas. Há quem desconfie dela, mas, considerando tudo o que acertou, que levante a mão quem se atreve a não ouvi-la.

Fonte: http://lasmonedasdejudas.blogspot.com.ar