No amor virtual, nós somos enganados… e gostamos!
É mais fácil conhecer alguém na balada, por meio de amigos ou online? Os inúmeros aplicativos e redes sociais parecem indicar que este último método está crescendo; mas tenha cuidado: um estudo da Universidade de Connecticut indica que, no mundo virtual, as aparências enganam – e mesmo sabendo disso, nós não nos importamos muito.
Alguns fatos a considerar:
- Os homens mais bem produzidos nas fotografias são os mais atraentes, já que inspiram confiança com relação à felicidade e ao sucesso.
- Para eles, as mulheres produzidas e “photoshopadas” também são mais atraentes, mas nem sempre são as mais confiáveis. Porém, se suspeitam que uma mulher não seja exatamente como aparece em seu perfil, os homens estão dispostos a assumir o risco de encontra-la mesmo assim.
- Na hora da “caça” online, ambos os sexos consideram o fato de poderem ser enganados ou decepcionarem seus potenciais pretendentes. Isso se dá por causa da distância e, na maioria dos casos, pela falta de contato físico.
Impulsos primitivos
A relação entre a aparência e a confiança tem origem na teoria evolutiva, que fala que os homens fazem de tudo para ter sucesso reprodutivo e fecundar várias companheiras. Por outro lado, as mulheres, que teriam que gestar e amamentar o bebê, não agem dessa forma, uma vez que é necessário muito mais tempo para a criação dos filhos e para a procura de companheiros leais que lhes deem proteção e recursos.
O companheiro ideal
Dado que muitos usuários mentem ou ocultam informações em seus perfis para se tornarem mais atraentes virtualmente, é normal decepcionar-se com o suposto “companheiro ideal” depois de um encontro real.
FOTOS: Shutterstock
FUENTES: HypeScience, EurekaAlert